sexta-feira, 23 de março de 2007
Saúde Animail, Febre Aftosa
A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos, e muito menos os carnívoros, mamíferos; os animais solípedes são resistentes. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, etc., porém há diferenças de suscetividade de espécie.
A doença é produzida pelo menos por seis tipos de vírus, classificados como A,O,C,SAT-1,SAT-2 e SAT-3, sendo que os três últimos foram isolados na África e os demais apresentam ampla disseminação. Não há transmissores de aftosa, o vírus é vinculado pelo ar, pela água e alimentos, apesar de ser sensível ao calor e a luz.
A imunidade contra um deles não protege contra os outros. Além disso, constataram-se alguns subtipos dos vírus citados, com a particularidade de que uns causam ataques mais graves que outros e alguns se propagam mais facilmente. Esta complexidade, apresenta um aspecto muito desfavorável, pois um animal atacado por um tipo de vírus, embora ofereça resistência ao mesmo, é ainda suscetível aos outros tipos e subtipos.
PREJUÍZOS CAUSADOS - A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em conseqüência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil; Provoca aborto e infertilidade; Os animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.
TRANSMISSÃO - A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O Vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.
Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.
Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.
SINTOMAS - A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. No inicio, febre com papulas que se transformam em pústulas, em vesículas, que se rompem e dão aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, o animal baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. Nos dois primeiros dias a infecção progride pelo sangue produzindo febre; depois aparecem as vesículas na boca e no pé. Também surgem nas tetas. Então a febre desaparece, porém, a produção de leite cai e a manqueira aparece, bem como a mamite com todas as suas graves conseqüências.
As vesículas se rompem e libertam um líquido transparente ou turvo; aftas, que aparecem após 24 a 48 horas, resultantes são dolorosas e podem sofre infecção secundária. A secreção de saliva aumenta e fios de baba começam a cair da boca. O animal mastiga produzindo ruído caracterizado, ao abrir a boca, chamado "beijo da aftosa". Nos ovinos e caprinos, as lesões das patas são características, enquanto que as da boca podem ser pequenas e passarem desapercebidas. Os surtos de aftosa surgem repentinamente e com muita freqüência; todos os animais suscetíveis do rebanho apresentam os sintomas praticamente ao mesmo tempo. A intensidade da doença é muito variável. Na forma leve, as perdas podem alcançar uns 3%, enquanto que nas graves alcançam 30 a 50%, porém, em média, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens , principalmente os em aleitamento, porque as mães não os deixam mamar. Os animais que sobrevivem, se recuperam dentro de vinte duas porém, às vezes, a recuperação é bastante demorada; alguns animais com lesões cardíacas são irrecuperáveis, bem como as perdas de tetas.
PROFILAXIA E CUIDADOS -
Nos países livres de febre aftosa o método geralmente empregado consiste no sacrifício dos animais doentes e suspeitos, destruição dos cadáveres e indenização dos proprietários.
Vacinação regular do gado de 6 em 6 meses a partir do 3º mês de idade ou quando o Médico Veterinário recomendar.
Os animais que receberam a primeira dose de vacina, deverão ser revacinados 90 dias após a primeira vacinação.
Suspeitando da existência da doença em sua propriedade ou na de vizinhos, avise imediatamente o Médico Veterinário.
Confirmada a doença, isole os animais doentes, proíba a entrada e saída de veículos, pessoas e animais, instale pedilúvios com desinfetantes e siga as orientações do Médico Veterinário.
Quando comprar animais, exija que os mesmos estejam vacinados.
Só faça o transporte com atestado de vacinação.
As vacas prenhes devem ser vacinadas a fim de que elas possam proteger o bezerro através do colostro.
A vacinação não causa aborto nos animais. Cuidados especiais devem ser tomados no manejo das vacas prenhes, pois é o mau manejo que poderá causar aborto e nunca a vacina.
Exija sempre que o revendedor acondicione bem e faça o transporte correto das vacinas.
Animais vindos de outras propriedades devem ser isolados, vacinados e observados por um período mínimo de 15 dias, antes de serem misturados com os outros animais da propriedade.
Nos recintos de exposições, feiras e remates, devem ser adotadas rígidas medidas de higiene e desinfecção, e se a situação exigir, as autoridades sanitárias podem suspender os referidos eventos.
É muito importante o pecuarista conhecer bem a Febre Aftosa, para que ao aparecer a doença em animais de seu rebanho, ele esteja capacitado para adotar medidas sanitárias, visando ao seu controle.
Siga corretamente as orientações do Médico Veterinário. É importante o contato freqüente com o Médico Veterinário, o qual estará sempre pronto a prestar os esclarecimentos necessários.
VACINAÇÃO - No Brasil, o processo mais aconselhável é a vacinação periódica dos rebanhos, assim como a vacinação de todos os bovinos antes de qualquer viagem. Em geral a vacina contra a febre aftosa é aplicada, de 6 em 6 meses, a partir do 3º mês de idade. A vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo deve ser feita nos meses de MARÇO E SETEMBRO. Na aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante em relação à dosagem, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores.
CUIDADOS COM A VACINA - Antes da aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados, tais como:
Conservação Adequada das Vacinas;
As vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras domésticas ou em caixas térmicas com gelo;
É muito importante a conservação, pois tanto o congelamento quanto o calor inutilizam a eficiência da vacina;
O transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre feito em caixas térmicas com gelo;
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina. Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada;
Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada;
A vacina deve ser aplicada embaixo da pele;
Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal-alimentados, não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o Médico Veterinário.
Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo, é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas.
TRATAMENTO - Em casos especiais pode ser empregado o soro de animais hiper-imunizados. São úteis as seguintes medidas coadjuvantes:
desinfecção dos alojamentos com soda cáustica a 4% no leite de cal de caiação;
fervura ou pasteurização do leite destinado à alimentação animal ou humana;
uso de pedilúvios na entrada dos currais e estábulos;
alojamentos limpos e ventilados;
fornecimento aos animais de alimentos de fácil mastigação;
lavagem da boca com soluções adstringentes e anti-sépticas;
tratamento das feridas dos cascos e das tetas;
administração de tônicos cardíacos, em certos casos de muita fraqueza.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
BIBLIOGRAFIA:
Millen, Eduardo, 1983
Guia Técnico Agropecuário - Veterinária e Zootecnia
Guia Rural Abril, 1988
Editora Abril
Coordenadoria de Defesa Agropecuária de SP
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/aftosa.htm
quarta-feira, 14 de março de 2007
EXPOZEBU 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
Alta Genetics
Palestras, Ofertas de
Palestras que ocorrerão em breve:
Licenciamento ambiental das atividades Agrossilvopastoris: Bovinocultura de Corte
Paulo Guilherme Furtado - Gerente de Operações Ambientais
AgCert do Brasil Soluções Ambientais Ltda.
Utilizando Mercado Derivativo ara Hedge da Bovinocultura
Renato Elias Fontes
Agrônomo e Doutor em Administração
Saiba mais em: http://www.nucleoestudo.ufla.br/nepec/palestras.htm
Licenciamento ambiental das atividades Agrossilvopastoris: Bovinocultura de Corte
Paulo Guilherme Furtado - Gerente de Operações Ambientais
AgCert do Brasil Soluções Ambientais Ltda.
Utilizando Mercado Derivativo ara Hedge da Bovinocultura
Renato Elias Fontes
Agrônomo e Doutor em Administração
Saiba mais em: http://www.nucleoestudo.ufla.br/nepec/palestras.htm
A raça Indubrasil
História da raça:
O Indubrasil e uma raça zebuína formada pelos criadores do Triangulo Mineiro, razão pela qual foi, durante muito tempo, denominada Induberaba. Ela não resulta apenas do cruzamento das raças gir e guzerá, como pode parecer ao simples exame superficial, mas está constituídas pela fusão dos patrimônios hereditários das numerosas raças importadas, entre elas o Ongole, Misore, Hissar, Sindi e outras.
Curiosidade
A quase totalidade dos fazendeiros do principio do século desconhecia as características das raças indianas e maior dificuldade encontrava para distinguir os puros zebus dos mestiços de alta cruza com o gado europeu. Por esse fato, eram levados a dar preferência aos exemplares possuidores de orelhas longas, de barbela e umbigo desenvolvidos e de cupim volumosos, predicados esses que impressionavam à primeira vista.
Aspecto gerais da raça
O Indubrasil é mais pesado, mais forte, porém mais grosseiro, apresentando falta de uniformidade como exemplares com pernas finas, compridas e ossudas e exemplares de pernas curtas, corpo largo, e musculatura desenvolvida, sendo considerados ótimos produtores de carne. Entretanto o Indubrasil se destaca principalmente pela sua precocidade. O Indubrasil representa 4,5% do rebanho zebuíno nacional.
Características morfológicas
· Pelagem: branca, cinza ou vermelha, sempre sob pele escura e bem pigmentada.
· Cabeça: largura e tamanho médio, com perfil subconvexo.
· Orelhas longas e pendentes. O Indubrasil apresenta a mais comprida orelha entre as raças bovinas do mundo.
· Chifres: médios.
· Olhos: escuros, elípticos, de olhar sonolento, protegido por peles.
· Umbigo: reduzido
· Cauda e vassoura: comprida e fina, na linha ou abaixo dos jarretes. Vassoura ligeiramente mesclada.
· Úbere e tetas: de volume médio, com pele sedosa, tetas sedosas e bem distribuídas.
Cruzamento
A raça, comumente, não e muito utilizada no cruzamento com o gado europeu.Por outro lado, milhares de garrotes da raça zebuína nacional foram encaminhados para a zona de criação de gado de corte, no norte de Minas, nos estados de mato Grosso e Goiás, e para o oeste de São Paulo, a fim de servirem em rebanhos de gado nacional ou mestiço. A zebuizaçao do rebanho bovino nacional operou-se, em grande parte, através do sangue Indubrasil.
Opinião
O Indubrasil ainda esta longe de apresentar a uniformidade de tipo, porem, se há bois, grandes e ossudos, há também excelentes novilhos, de elevado rendimento no corte.O rebanho, de um modo geral não e homogêneo, apresentando acentuada variabilidade, donde a importância à necessidade de trabalho seletivo. Visa-se obter pela seleção um tipo misto mais bem conformado a tríplice aptidão: carne, leite e trabalho, com acentuada tendência para o corte.
Autor(a): Fabrísio de Eustáquio Resende
Fonte: http://www.nucleoestudo.ufla.br/nepec/indubrasil.htm
segunda-feira, 12 de março de 2007
A raça Nelore
Acima, Panagpur, um dos touros mais consagrados da história da raça Nelore e da bovinocultura de elite e de corte
História da raça Nelore:
A raça Nelore, correspondente ao ongole da Índia , predomina atualmente no cenário pecuário brasileiro. Por estimativas não ortodoxas pode-se inferir que a raça Nelore represente 80% da força produtiva da indústria da carne no país. Aliás as características da raça como produtora de carne vêm apresentando índices de desempenho econômicos notáveis. Seguramente, mesmo naqueles nichos de mercado em que os cruzamentos têm apresentado bom crescimento, a raça Nelore tem papel fundamental, e se constitui, por excelência , em grande e inestimável patrimônio genético para a bovinocultura.
Entretanto, a predominância da raça Nelore nem sempre foi um fato na história dos zebuínos no Brasil. Na verdade, dentre as raças indianas aqui introduzidas, a Nelore foi a última a despertar grandes interesses de criadores brasileiros.
B Esse fato se explica, em parte, de uma forma até pitoresca: as demais raças indianas aqui introduzidas apresentam, entre outras particularidades, orelhas médias a longas, bem ao contrário da Nelore. Por ocasião das primeiras importações esse era um aspecto morfológico fácil de ser verificado, e o mercado logo passou a reconhecer como de sangue indiano aqueles animais de orelhas pendentes ou semi- pendentes, diferentes dos taurinos.
Isso explica também a áurea fase da raça Indubrasil, formada no país na década de 40, e que tem como marca notável, longas e pendentes orelhas. É claro que todos esses aspectos, somados a ausência de um serviço de registro genealógico oficial e organizado levou, por algum tempo, a raça Nelore a ser preterida em relação às demais.
Para a raça Nelore, especificamente, as importações de 1930 e especialmente, as de 1960 e 1962, foram decisivas para o início de seu espantoso crescimento no país. A década de 60 coincide, no Brasil, com a retomada do crescimento de nossa fronteira oeste, formada por grandes extensões de cerrados, viabilizados agora pela introdução das brachiárias. A consolidação desse novo cenário cerrados-brachiárias formou o ambiente adequado para que a raça Nelore prosperasse. O seu comportamento de gado andejo, de alto instinto de defesa própria e de defesa da cria, parindo regular e naturalmente bezerros medianos, saudáveis e que se locomovem imediatamente após o parto junto com o rebanho, determinaram o crescimento da raça de forma natural e em uma escala geométrica, até atingir os índices atuais que hoje ela apresenta.
Fonte: http://www.abcz.org.br/site/tecnica/racas/nel.php
domingo, 11 de março de 2007
ZebuBlog - Negócios - Animais
Um dos amigos do Zebu-Blog divulga:
Vendo:
1 garrote Nelore com controle genealógico da ABCZ
3 garrotes de 10 arrobas
1 bezerro de 6 arrobas
1 bezerro de 5 arrobas
Localizados em Uberaba-MG
Preço negociável
Entre em contato: 34-88110271
Vendo:
1 garrote Nelore com controle genealógico da ABCZ
3 garrotes de 10 arrobas
1 bezerro de 6 arrobas
1 bezerro de 5 arrobas
Localizados em Uberaba-MG
Preço negociável
Entre em contato: 34-88110271
Venda e compra - Leilões
Leilão Gado de Corte na LEILOPEC-UBERABA
Data: 11/03/2007 Hora: 16:00h
Cidade: Uberaba UF: MG
Local: Estancia Leilopec
Descrição: MAIS DE 2000 ANIMAIS
PARA CRIA RECRIA E ENGORDA
Informações: FALAR COM ADAIR E/OU CHOCOLATE
(34) 3314-0102
Mais informações: http://www.leilopec.com.br/leiloes/corte.asp?cod=56
Data: 11/03/2007 Hora: 16:00h
Cidade: Uberaba UF: MG
Local: Estancia Leilopec
Descrição: MAIS DE 2000 ANIMAIS
PARA CRIA RECRIA E ENGORDA
Informações: FALAR COM ADAIR E/OU CHOCOLATE
(34) 3314-0102
Mais informações: http://www.leilopec.com.br/leiloes/corte.asp?cod=56
sábado, 10 de março de 2007
Jumentos Pêga
Saiba mais sobre esta raça de asininos brasileira
Saiba mais sobre esta linhagem de asininos:
Acima, exemplar de reprodutor PÊGA
O Jumento Pêga é uma raça de asininos brasileira , formada em Lagoa Dourada - MG. Os jumentos também são utilizados para obtenção de híbridos ( burros e mulas ), a partir de cruzamentos com as éguas. Os muares são animais ágeis, dóceis e resistentes, sendo de grande utilidade no transporte de cargas (carroça, cangalha, etc.), tração (arados, carpideiras, plantadeiras, etc. ), lida com gado, passeios, cavalgadas, concursos de marcha e enduros.
O desenvolvimento da mineração nos séculos XVIII e XIX nas Minas Gerais , fez crescer a preferência de desenvolver a produção de muares para atender àquela atividade.
Guarany, um dos mais importantes reprodutores da raça Pêga na década de 50, nascido em 20.05.47, na Fazenda "Maracujá", no município de Lagoa Dourada.
O criador mineiro, talvez cercado por cadeias de montanhas, tornou-se também fechado para criar animais e fazê-los segundo a sua visão prática. Para vencer as grandes distancias rumo à corte , para manter a convivência entre as populações do campo e das cidades , para suprir as necessidades básicas das famílias, para transportar a produção da terra , fizeram do muar o auxiliar preferido àquela época.
A sociedade como um todo, tinha conhecimento da importância do burro e, via de conseqüência , do jumento como seu elemento formador.
Não escapou à clarividência do padre Manoel Maria Torquato de Almeida, pastor de almas do Arcebispado de Mariana, para que na sua Fazenda do Cortume, situada nas fraldas da Serra de Camapoan no município de Entre Rios de Minas, em 1.810, uma criação selecionada de jumentos nacionais. A visão deste religioso, de origem portuguesa, culto e operoso , vislumbrou um horizonte de maior importância para a pecuária nacional. Por certo, utilizou uma alta mestiçagem entre as raças italiana e egípcia e uma posterior seleção dos melhores animais para praticar os acasalamentos entre eles.
As raças têm as suas histórias e lendas. A raça Pêga também tem as suas. O nome Pêga tem origem no aparelho formado por duas argolas de ferro, formando algemas, com o qual os senhores prendiam pelos tornozelos os escravos fugitivos. Os jumentos que deram origem à raça , eram marcados a fogo pelos seus proprietários, com uma marca figurando aquele aparelho. Assim, todos os animais deste grupo original passaram a ter a marca Pêga, e reconhecidos como raça com este mesmo nome.
O Padre Torquato em 1847 , vendeu ao Coronel Eduardo José de Rezende , proprietário da Fazenda do Engenho Grande dos Cataguazes, no município de Lagoa Dourada, dois machos e sete fêmeas de seus selecionados jumentos da raça Pêga, já famosa num vasto raio da região.
O Coronel Eduardo continuou a obra de melhoramento da raça com o mesmo carinho e entusiasmo do seu iniciado, voltando especial cuidado para a padronização do seu grupo de animais . Ampliou o seu criatório. A criação de jumento do Cel. Eduardo, com a sua visão intuitiva de melhorador, com a sua prudência mineira, com o seu idealismo, pode ser considerada como o berço e o marco concreto da formação da raça Pêga, hoje difundida por todo o território nacional e oficialmente reconhecida.
Para confirmar a visão de idealista do cel. Eduardo, há noticia que fez doação de um lote de jumentos a todos os seus filhos, talvez, com a intenção de que o seu trabalho não pudesse ser perdido por fatores ocasionados da vida e ficar, assim, preservada a história e a formação da raça ligada à família.
Aos quinze dias do mês de agosto de 1.947, no antigo Parque da Gameleira (atualmente Parque "Bolivar de Andrade"), na cidade de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, às 15:00 horas, estando presentes um grupo de criadores, em reunião, resolveram fundar, com personalidade jurídica, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE JUMENTO PÊGA, sendo constituída uma Diretoria sob a presidência do Cel. Eliziário José de Resende .
A raça Pêga é hoje , o orgulho da pecuária nacional. O Pêga é o jumento que se afirma , tornando-se o jumento da "PREFERÊNCIA NACIONAL" .
Ao longo de alguns séculos, desde a época da colonização brasileira, os muares desempenharam, e ainda desempenham uma inestimável função sócio-econômica em prol do desenvolvimento de todas as regiões brasileiras, principalmente aquelas inseridas no contexto das explorações de cana-de-açucar, café e cacau.
Fonte: http://www.abcjpega.com.br/abcjp.asp
Saiba mais sobre esta linhagem de asininos:
Acima, exemplar de reprodutor PÊGA
O Jumento Pêga é uma raça de asininos brasileira , formada em Lagoa Dourada - MG. Os jumentos também são utilizados para obtenção de híbridos ( burros e mulas ), a partir de cruzamentos com as éguas. Os muares são animais ágeis, dóceis e resistentes, sendo de grande utilidade no transporte de cargas (carroça, cangalha, etc.), tração (arados, carpideiras, plantadeiras, etc. ), lida com gado, passeios, cavalgadas, concursos de marcha e enduros.
O desenvolvimento da mineração nos séculos XVIII e XIX nas Minas Gerais , fez crescer a preferência de desenvolver a produção de muares para atender àquela atividade.
Guarany, um dos mais importantes reprodutores da raça Pêga na década de 50, nascido em 20.05.47, na Fazenda "Maracujá", no município de Lagoa Dourada.
O criador mineiro, talvez cercado por cadeias de montanhas, tornou-se também fechado para criar animais e fazê-los segundo a sua visão prática. Para vencer as grandes distancias rumo à corte , para manter a convivência entre as populações do campo e das cidades , para suprir as necessidades básicas das famílias, para transportar a produção da terra , fizeram do muar o auxiliar preferido àquela época.
A sociedade como um todo, tinha conhecimento da importância do burro e, via de conseqüência , do jumento como seu elemento formador.
Não escapou à clarividência do padre Manoel Maria Torquato de Almeida, pastor de almas do Arcebispado de Mariana, para que na sua Fazenda do Cortume, situada nas fraldas da Serra de Camapoan no município de Entre Rios de Minas, em 1.810, uma criação selecionada de jumentos nacionais. A visão deste religioso, de origem portuguesa, culto e operoso , vislumbrou um horizonte de maior importância para a pecuária nacional. Por certo, utilizou uma alta mestiçagem entre as raças italiana e egípcia e uma posterior seleção dos melhores animais para praticar os acasalamentos entre eles.
As raças têm as suas histórias e lendas. A raça Pêga também tem as suas. O nome Pêga tem origem no aparelho formado por duas argolas de ferro, formando algemas, com o qual os senhores prendiam pelos tornozelos os escravos fugitivos. Os jumentos que deram origem à raça , eram marcados a fogo pelos seus proprietários, com uma marca figurando aquele aparelho. Assim, todos os animais deste grupo original passaram a ter a marca Pêga, e reconhecidos como raça com este mesmo nome.
O Padre Torquato em 1847 , vendeu ao Coronel Eduardo José de Rezende , proprietário da Fazenda do Engenho Grande dos Cataguazes, no município de Lagoa Dourada, dois machos e sete fêmeas de seus selecionados jumentos da raça Pêga, já famosa num vasto raio da região.
O Coronel Eduardo continuou a obra de melhoramento da raça com o mesmo carinho e entusiasmo do seu iniciado, voltando especial cuidado para a padronização do seu grupo de animais . Ampliou o seu criatório. A criação de jumento do Cel. Eduardo, com a sua visão intuitiva de melhorador, com a sua prudência mineira, com o seu idealismo, pode ser considerada como o berço e o marco concreto da formação da raça Pêga, hoje difundida por todo o território nacional e oficialmente reconhecida.
Para confirmar a visão de idealista do cel. Eduardo, há noticia que fez doação de um lote de jumentos a todos os seus filhos, talvez, com a intenção de que o seu trabalho não pudesse ser perdido por fatores ocasionados da vida e ficar, assim, preservada a história e a formação da raça ligada à família.
Aos quinze dias do mês de agosto de 1.947, no antigo Parque da Gameleira (atualmente Parque "Bolivar de Andrade"), na cidade de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, às 15:00 horas, estando presentes um grupo de criadores, em reunião, resolveram fundar, com personalidade jurídica, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE JUMENTO PÊGA, sendo constituída uma Diretoria sob a presidência do Cel. Eliziário José de Resende .
A raça Pêga é hoje , o orgulho da pecuária nacional. O Pêga é o jumento que se afirma , tornando-se o jumento da "PREFERÊNCIA NACIONAL" .
Ao longo de alguns séculos, desde a época da colonização brasileira, os muares desempenharam, e ainda desempenham uma inestimável função sócio-econômica em prol do desenvolvimento de todas as regiões brasileiras, principalmente aquelas inseridas no contexto das explorações de cana-de-açucar, café e cacau.
Fonte: http://www.abcjpega.com.br/abcjp.asp
Saúde animal
Saiba mais sobre: CARBÚNCULO SINTOMÁTICO
Mais conhecido como peste-de-manqueira ou maqueira e também, mal do ano; edema malígno etc. É produzida pelo Clostridium septicum ( Cl. chauvoei, Cl. feveri) e ataca animais de todas as idades (e todas as espécies de campo), principalmente no tempo quente. Em geral caracteriza-se por tumefações crepitantes dos músculos, especialmente nos quartos traseiros e nas paletas.
O Clostridium septicum produz esporos altamente resistentes, ao calor, frio; dessecação e produtos químicos, de modo que os micróbios podem viver durante muitos anos em um pasto e a doença reaparece por muitos e muitos anos.
As bactérias, em geral, penetram no organismo através de escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. Como são anaeróbicos, os germes não se multiplicam em presença do ar, razão pela qual raramente penetram por feridas abertas. A morte geralmente ocorre depois de 12 a 36 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas da enfermidade.
SINTOMAS - Começa com uma manqueira similar ao "mal-da-paleta", em virtude de feridas infetadas da pele e dos pés. Há perda de apetite, febre alta, colicas, respiração acelerada, apatia, dispnéia e os característicos tumores crepitantes (tumefações gasosas), quentes e dolorosas. Da ferida infectada pode sair um líquido avermelhado. Os tumores parecem mais freqüentemente no pescoço, paletas, peito e flancos. O interior da boca apresenta coloração escura.
As tumefações são inicialmente limitadas e dolorosas, podem logo aumentar de extensão. Qando os tumores são pressionados, produzem uma crepitação, como se houvesse areia debaixo da pele, resultante do gás produzido nos tecidos pelos microorganismos. Quando a morte se aproxima, o animal não pode se levantar, apresenta tremores musculares e até fortes conculsões.
Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tesas.
PROFILAXIA - vacinação sistemática. A imunidade produzida pela vacinação com animais de seis meses de idade, recebem proteção suficiente. Os vacinados antes dos seis meses precisam ser vacinados outra vez.
Os cadáveres de animais vitimados devem ser logo queimados e os locais energicamente desinfetados, assim como os materiais que possam transportar material virulento. Os esporos são resistentes e de difícil destruição.
TRATAMENTO - quando é possível o tratamento deve ser feito a base de antibióticos e sulfas. Convém chamar um médico veterinário.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/c_sintoma.htm
Mais conhecido como peste-de-manqueira ou maqueira e também, mal do ano; edema malígno etc. É produzida pelo Clostridium septicum ( Cl. chauvoei, Cl. feveri) e ataca animais de todas as idades (e todas as espécies de campo), principalmente no tempo quente. Em geral caracteriza-se por tumefações crepitantes dos músculos, especialmente nos quartos traseiros e nas paletas.
O Clostridium septicum produz esporos altamente resistentes, ao calor, frio; dessecação e produtos químicos, de modo que os micróbios podem viver durante muitos anos em um pasto e a doença reaparece por muitos e muitos anos.
As bactérias, em geral, penetram no organismo através de escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. Como são anaeróbicos, os germes não se multiplicam em presença do ar, razão pela qual raramente penetram por feridas abertas. A morte geralmente ocorre depois de 12 a 36 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas da enfermidade.
SINTOMAS - Começa com uma manqueira similar ao "mal-da-paleta", em virtude de feridas infetadas da pele e dos pés. Há perda de apetite, febre alta, colicas, respiração acelerada, apatia, dispnéia e os característicos tumores crepitantes (tumefações gasosas), quentes e dolorosas. Da ferida infectada pode sair um líquido avermelhado. Os tumores parecem mais freqüentemente no pescoço, paletas, peito e flancos. O interior da boca apresenta coloração escura.
As tumefações são inicialmente limitadas e dolorosas, podem logo aumentar de extensão. Qando os tumores são pressionados, produzem uma crepitação, como se houvesse areia debaixo da pele, resultante do gás produzido nos tecidos pelos microorganismos. Quando a morte se aproxima, o animal não pode se levantar, apresenta tremores musculares e até fortes conculsões.
Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tesas.
PROFILAXIA - vacinação sistemática. A imunidade produzida pela vacinação com animais de seis meses de idade, recebem proteção suficiente. Os vacinados antes dos seis meses precisam ser vacinados outra vez.
Os cadáveres de animais vitimados devem ser logo queimados e os locais energicamente desinfetados, assim como os materiais que possam transportar material virulento. Os esporos são resistentes e de difícil destruição.
TRATAMENTO - quando é possível o tratamento deve ser feito a base de antibióticos e sulfas. Convém chamar um médico veterinário.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/c_sintoma.htm
sexta-feira, 9 de março de 2007
A raça Guzerá
Acima, touro exemplar da raça Guzerá
História da raça Guzerá:
Originária da região da Ahmadabadh, Kaira, Baroda, Nariad, Pij, entre outros, no Estado de Gujarat, no centro da Costa Oriental da Índia, e geralmente integrada por animais de grande porte, ótimos para produção de carne e leite, a raça guzerá sofreu benéfica seleção ao ingressar em solo brasileiro. Na Índia, os criadores profissionais da raça, denominados Rabaús, Bharwads, são muito orgulhosos de seus plantéis, dedicando-lhes especial atenção.
Os animais da raça guzerá se destacam à primeira vista por seu porte imponente, cabeça alta e chifres grandes, em forma de lira. A pelagem varia do cinza claro ao escuro, podendo ser branca nas fêmeas.
Em 1998, o Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas aprovou a descorna de animais da raça guzerá. A pele preta, bem pigmentada, os membros bem desenvolvidos e bem musculados, permitem ao guzerá resistir a longas caminhadas sob o sol tropical, à procura de água e alimento. Adapta-se muito bem no Nordeste brasileiro, povoando desde áreas férteis litorâneas, passando pelo agreste, até o sertão semi-árido. Sua rusticidade permite-lhe atravessar longos períodos de seca, comuns no sertão nordestino brasileiro.
Como todas as raças zebuínas, apresenta baixo peso ao nascer(30 kg os machos e 28 kg as fêmeas), sem provocar qualquer dificuldade do parto, seja na primeira cria da novilha, ou nos partos subseqüentes. A habilidade materna e a boa produção de leite das vacas garantem o bom desenvolvimento dos bezerros na fase de aleitamento.
O ímpeto de ganho em peso dos animais da raça é muito bom, ultrapassando com facilidade médias superiores a 1.000 gramas/dia em regime de confinamento. A produção leiteira de vacas adultas, em 305 dias de lactação, em manejo de nível regular, é muito boa. Não raro, vacas guzerá ultrapassam os 5.000 kg de leite por lactação.
Raça extremamente fértil, reproduzindo-se mesmo em condições adversas, contribuiu muito para o azebuamento do rebanho nacional.
Contribuiu também para a formação de novas raças, como a Pitangueiras e o Guzolando, melhorando sensivelmente a viabilidade econômica de exploração de raças taurinas no nosso meio ambiente.
Fonte: http://www.abcz.org.br/site/tecnica/racas/guz.php
Cursos, Ofertas de
Zebu Blog - Negócios - Animais
Um dos amigos do Zebu-Blog divulga:
Vendo:
1 garrote Nelore com controle genealógico da ABCZ
3 garrotes de 10 arrobas
1 bezerro de 6 arrobas
1 bezerro de 5 arrobas
Localizados em Uberaba-MG
Preço negociável
Entre em contato: 34-88110271
Vendo:
1 garrote Nelore com controle genealógico da ABCZ
3 garrotes de 10 arrobas
1 bezerro de 6 arrobas
1 bezerro de 5 arrobas
Localizados em Uberaba-MG
Preço negociável
Entre em contato: 34-88110271
A raça GIR
Acima um touro exemplar da Raça Gir
História da raça Gir:
Criada em estado de pureza nas regiões indianas de Rayputana e Baroda em maior escala, mas também perfeitamente pura nas terras férteis das montanhas de Gir, ao Sul de Katiawar, a raça gir foi alvo de interesse logo de início para os importadores brasileiros. Considerada em sua própria região de origem como de dupla aptidão(trabalho e leite), a raça manteve e aprimorou seus atributos econômicos no Brasil. Com caracterização racial bastante peculiar, o gir se distingue pela pelagem vermelha ou amarela em combinações típicas da raça: gargantilha, chitada, rosilha e moura, sempre sobre pele bem pigmentada. O perfil craniano ultraconvexo(com fronte larga, lisa e proeminente) e marrafa bem jogada para trás(onde nascem os chifres de seção elíptica, achatada, grossos na base, saindo para baixo e para trás), completam com detalhes o padrão racial do gir. Sua natureza gregária e o temperamento dócil contribuíram para sua expansão no Brasil.
O tipo morfológico atende aos requisitos de um animal moderno produtor de carne e leite, ainda que tenham sido observadas linhagens que se destacam mais pela produção leiteira. Os controles oficiais apontam produções médias de 3.198 kg de leite(305 dias, 2 X), sendo comuns lactações acima de 4.000 kg ou até 5.000 kg leite/lactação.
Algumas lactações oficiais já ultrapassaram a produção de 10.000 kg/leite. Por esse aspecto, a raça gir é a preferida para cruzamentos leiteiros, principalmente com a raça holandesa.
As crias nascem com um pequeno peso, o que não provoca problemas de parto. Não há registros oficiais de nenhum parto distócico dentro de raça gir. O peso médio ao nascer é de 24 kg para fêmeas, e de 26 kg para os machos, não obstante apresentem bom desenvolvimento e terminação rápida, desde que criados em um sistema de alimentação adequado. A habilidade materna das vacas gir constituem excelente fator de crescimento dos bezerros na fase pré-desmama.
Fonte: http://www.abcz.org.br/site/tecnica/racas/guz.php
Zebu - Carne e Leite
Começa aqui, o maior blog sobre raças zebuínas do Brasil. Nosso objetivo é deixar vocês, pecuarista, por dentro de tudo oque acontece no ramo da pecuária.
Agradecimentos a todos os que colaboraram para a construção deste Blog.
Agradecimentos a todos os que colaboraram para a construção deste Blog.
Assinar:
Postagens (Atom)